domingo, 21 de outubro de 2012

Para Belo Monte, para bellum...



Por Thiago Fragata

Ontem assisti ao documentário "Belo Monte: Anúncio de uma guerra", de André D'elia, 2011. O trabalho despertou a poesia adormecida. Fiz então o trabalho "PARA BELLUM, PARA BELO MONTE!" Compartilharei aqui para fortalecer a luta indígena, que no fundo é de toda humanidade...

PARA BELLUM, PARA BELO MONTE!
Xingu, Belo Monte, usina?
Governo quer usina assassina para Belo Monte
Índios parar a usina do homem branco! brada Raoni
Kararao! Pára Belo Monte, para bellum...
Deus, Oxalá, Tupã, parem Belo Monte, para bellum...

Si vis pacem, para bellum – Se queres paz, prepara-te para guerra!

Raoni é cacique Kaiapó
de borduna em riste Invoca Sting
Sting estica o seu arco:
sting, sting, sting, sting... stang!
Dorothy Stang
Stang descansa em paz
E Belo Monte não pára
Deus, Oxalá, Tupã, parem Belo Monte, para bellum...

Si vis pacem, para bellum – Se queres paz, prepara-te para guerra!

São 16 etnias em perigo
Índios em perigo desde sempre
Na vida e no mundo do homem branco
Quem disse que o mundo é do homem branco?
Então dança para guerra
Missão: parar Belo Monte
Porque Belo Monte não pára
E Belo Monte não pára
Deus, oxalá, tupã, parem Belo Monte, para bellum...

Si vis pacem, para bellum – Se queres paz, prepara-te para guerra!

Kararao é grito de guerra kaiapó!Thiago Fragata - 20/10/2012

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